
A diferença entre resíduo e subproduto, em muitos casos, é ténue.
Vejamos o caso da indústria canavieira brasileira em que até a década de 70 a cana era a matéria prima do açúcar e todos os resíduos eram lixo. Com a implementação do Proálcool, nessa mesma década, passou a produzir-se também bioetanol e a aproveitar-se os outrora restos para maximizar a unidade produtora, nomeadamente o bagaço e as tortas para produção de electricidade, as palhas e a vinhaça como fertilizante, etc. Os resíduos passaram a ser importantes e hoje designam-se subprodutos. É a maximização do lucro cruzando-se invisivelmente com a preocupação ambiental! E ainda só vão na 1ªgeração de bioetanol. O que o reserva o futuro?

1 comments:
De facto a diferença é muito ténue e esperamos que se torne o mais invisível possiível. Se conseguirmos ver um subproduto num resíduo, significa que conseguimos a sua valorização, utilizando-o como matéria-prima, possivelmente energética. O que nos reserva o futuro quanto ao aproveitamento de resíduos deste tipo para produção de energia, esperemos que seja a concretização do conceito de 2ªgeração na produçlão de bioenergia.
Post a Comment